Segundo aliados do vice-presidente eleito, ele prefere atuar como uma espécie de “coringa” de Lula no Palácio do Planalto, agindo para diminuir resistências no Poder Legislativo e em setores da sociedade

Por Redação 

Citado como cotado em mais de uma pasta na nova configuração da Esplanada dos Ministérios, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, não tem sinalizado positivamente por assumir cargo ministerial no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo relatos feitos à CNN Brasil por aliados de primeira hora do ex-governador de São Paulo, a tendência é Alckmin despachar no Palácio do Planalto, onde atuaria como uma espécie de “coringa” do petista para diminuir resistências no Poder Legislativo e em setores da sociedade.

Na bolsa de apostas, Alckmin já foi cotado para a Defesa, Agricultura, Indústria e até mesmo para a Fazenda.

Segundo dirigentes petistas, uma hipótese para o vice-presidente, diante da preferência por despachar no Palácio do Planalto, poderia ser a Secretaria de Relações Institucionais, cujo gabinete era na sede administrativa do governo federal antes da extinção da pasta.

Procurada, a assessoria de imprensa do ex-governador paulista não respondeu à CNN Brasil.

A preferência de Alckmin, de acordo com aliados do político, também se deve à previsão de Lula de ter uma agenda cheia de viagens internacionais no primeiro ano de mandato, o que demandaria ao vice-presidente assumir o Poder Executivo em mais de uma oportunidade.

A pasta era responsável pelo diálogo com diferentes segmentos da sociedade e competia a ela coordenar e secretariar o funcionamento do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, que deve ser recriado.

Nesta terça-feira (1º), Lula delegou a Alckmin a função de coordenar a transição de governo com a gestão do presidente Jair Bolsonaro.

Siga o Agenda Capital no Instagram: https://www.instagram.com/agendacapitaloficial/

Com CNN

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here