A bebê Julie Miranda Argôlo nasceu com 3,445 kg. Mãe e filha passam bem. Créditos: Juliana Argôlo

Julie Argôlo nasceu nos braços do pai, na sala de casa, tornando-se uma experiência inesquecível e única na vida de Guilherme e Elaine.

Por Delmo Menezes

Na madrugada desta terça-feira, 16 de janeiro, um evento extraordinário marcou a vida da família de Guilherme de Freitas Argôlo e Elaine Miranda Argôlo: o nascimento da pequena Julie. O que era para ser um parto hospitalar comum transformou-se em uma experiência única quando a bolsa materna de Elaine estourou inesperadamente na sala de sua casa.

Tudo começou na segunda-feira (15/01), quando o casal percebeu que o grande momento estava se aproximando. Por volta das 7 horas da manhã, Elaine começou a sentir contrações fortes e sinais de que o parto estava próximo. Preocupados, o casal decidiu fazer uma ecografia à tarde para garantir que tudo estivesse bem com a bebê. No entanto, a médica informou que ainda era cedo e que o parto deveria acontecer após 03 a 04 contrações em 10 minutos.

O tempo passou, as contrações aumentaram, e a decisão de ir para o hospital foi tomada. A bolsa de maternidade, a mochila da filha mais velha Camila (12 anos), as roupas de Elaine e do bebê estavam prontas para a tão esperada ida ao hospital no dia seguinte. Entretanto, durante a noite, as dores de Elaine se intensificaram, tornando difícil até mesmo caminhar. Após um banho para relaxar, ela se dirigiu à sala, onde um colchão a aguardava para maior conforto.

Julie Miranda Argôlo nasceu com 3,445 kg. Crédito: Juliana Argôlo

Enquanto Elaine buscava alívio, Guilherme, o pai, se preparava para levá-la ao hospital. No entanto, antes que pudessem sair, a bolsa estourou, surpreendendo a todos. Com pressa, Guilherme desceu para estacionar o carro e, quando retornou para informar sua mãe sobre a ida ao hospital, percebeu que o parto seria em casa mesmo.

A tensão aumentou quando Camila, a filha mais velha de 12 anos viu o sangue da mãe e começou a passar mal. Guilherme pediu que ela ligasse para a sua avó, informando sobre o trabalho de parto. Neste momento, Guilherme percebeu que seria ele quem faria o parto da filha, Julie.

Com a colocação das luvas nas mãos, veio uma paz e muita tranquilidade sobre Guilherme, que se viu preparado para enfrentar o maior desafio da sua vida, realizar na sala de sua casa o parto de sua filha Julie. Enquanto uma mão conduzia o nascimento da bebê, a outra segurava o celular, conectando-se com os profissionais do Samu para buscar orientações.

Na hora que eu coloquei as luvas nas minhas mãos veio uma força sobrenatural e comecei a ficar tranquilo já sabendo que era eu que faria o parto da minha filha. Foi aí onde Deus com sua infinita misericórdia, derramou sobre mim uma paz e muita tranquilidade, até que Julie começou a nascer”, pontuou Guilherme.

Crédito: Juliana Argôlo

O médico do Samu, orientando com sabedoria, instruiu o pai a aguardar a saída natural do bebê durante as contrações, enquanto acalmava Elaine. Com mãos hábeis e tranquilidade, Julie nasceu nos braços do pai, na sala de casa, tornando-se uma experiência inesquecível e única na vida de Guilherme.

“Uma experiência que jamais eu imaginaria passar. Foi a experiência mais incrível da minha vida”, concluiu Guilherme, emocionado com o extraordinário nascimento de sua filha Julie, uma história de amor e superação que ficará eternamente gravada na memória dessa família.

A pequena Julie nasceu com 3,445 kg em Taguatinga Norte/DF. Mãe e filha passam bem.

Siga o Agenda Capital no Instagram>https://www.instagram.com/agendacapitaloficial/

Da Redação do Agenda Capital

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here