Foto: Divulgação

Objetos como relógio, telefone e a bolsa da vítima foram encontradas dentro do carro do investigado. O homem é cozinheiro e tem 41 anos

 Por Redação

Investigadores da 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina) prenderam Marinésio do Santos Olintoum, suspeito de participação no desaparecimento da funcionária do Ministério da Educação, Letícia Sousa Curado Melo, 26 anos. De acordo com os agentes, objetos da vítima foram encontradas dentro do carro do acusado, no sábado (24/8), um dia após ela desaparecer ao sair para trabalhar.

Letícia saiu de casa, no Arapoangas, em Planaltina, por volta das 7h, de sexta-feira (23/8) e, desde então, não retornou para casa e nem atendeu as chamadas telefônicas. Os familiares contam que só perceberam o sumiço da advogada quando ela não apareceu para almoçar com a mãe, como tinha combinado. Ao procurar o supervisor de Letícia, descobriram que ela não tinha ido ao trabalho.

O carro do suspeito, que tem 41 anos e é cozinheiro, foi localizado em via pública, no sábado à tarde. No porta luvas do veículo os policiais encontraram uma bolsa, que seria da vítima. “Fizemos revista no carro e encontramos no porta luvas uma bolsinha. Nela, estavam um fichário pequeno com marca texto e coisas de estudante, e um relógio. Tiramos a foto e pedimos imagens dela vestida para família. A comparação revelou que era o mesmo relógio da vítima”, afirmou o delgado-chefe da 31ª Delegacia de Polícia de Planaltina, Fabrício Augusto Machado.

O homem suspeito Marinésio do Santos Olinto, foi preso pela PCDF. Foto: Divulgação

Segundo o delegado, o investigado não tem passagens pela polícia, mora com a esposa e a filha de 16 anos. “Ele é o único suspeito. Se colocou na cena do crime. Trabalhamos com a hipótese de que ele tenha agido sozinho”, explicou Fabrício. Os policiais solicitaram à perícia da coproração análise de material biológico encontrado no carro.

O suspeito informou não conhecer a vítima, mas os objetos dela estavam dentro do carro dele
(foto: PCDF/Divulgação)

Os investigadores também foram à casa de familiares do suspeito fazer buscas. “Ele disse que não conhece a vítima e que teria pago R$ 150 no celular dela”, reforçou. Entretanto, para o delegado, o aparelho da vítima tem alto valor no mercado e não seria encontrado por esse preço nem na no comércio irregular.

“Tudo vai ser resolvido. Eu tenho a consciência limpa”, disse o acusado ao ser questionado sobre o crime. Segundo Fabrício, os policiais, agora, trabalham para encontrar a vítima. De acordo com ele, os policiais vão trabalhar com outras linhas de investigação, além da do sequestro.

Letícia foi abordada na parada de ônibus por volta das 7h42. “Ele (Marinésio) confirma que parou em frente à parada de ônibus. Mas nega que Letícia tenha entrado no veículo. Disse que parou para um carro passar. Quando a polícia mostra as imagens, fica calado”, ressaltou o delegado, em coletiva de imprensa.

Da Redação com informações do Correio

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