Senador Cristovam Buarque (PPS). Foto: reprodução

Por Delmo Menezes

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) em entrevista ao jornalista Jeziel Carvalho da Rádio Senado nesta segunda-feira (22), declarou que o Mercado Financeiro tem estado instável com altas e baixas como reflexo das denúncias contra o presidente Michel Temer, depois das delações de Joesley Batista, dono da JBS.

Segundo o senador, “é preciso blindar a economia e trabalhar por segurança contra as instabilidades políticas”. Cristovam defende um pacto no Congresso para que as reformas em andamento não sejam afetadas pela crise.

Perguntado sobre a situação da economia, Cristovam disse que essa crise trouxe um fato positivo. “As pessoas perceberam que quando existem dúvidas sobre o encaminhamento da economia, a inflação retoma, o dólar sobe, a recessão volta, o desemprego continua. A simples suspeita de que haveria mudança na política econômica, se o Temer caísse e o Meireles saísse, desestruturou o rumo que a gente vinha”, afirmou o parlamentar.

Indagado sobre as reformas, o senador afirmou que o presidente Temer tem que ter grandeza de renunciar. De acordo com Cristovam, com ele (presidente) não será possível fazer as reformas. Para o senador, Temer perdeu a credibilidade, não apenas junto à opinião pública, mais também junto aos parlamentares.

Segundo Cristovam, a saída do presidente não significa necessariamente o fim das reformas. “O presidente interino que vier assumir, deverá continuar com as reformas. Devemos fazer um pacto no Congresso, de manter acesa a chama das reformas que são necessárias, independentemente de quem seja o presidente”, explicou o parlamentar.

Ao ser perguntado sobre a situação de Temer ao declarar que não renuncia, Cristovam foi enfático ao dizer que “muitos presidentes dizem isso, mais vai chegar um momento que não tem jeito, vamos ter que esperar que o Supremo Tribunal Federal casse a chapa Dilma/Temer, que teria muitas vantagens, pois nesse momento Temer não temais credibilidade de continuar no cargo, disse o Senador.

Ouça a íntegra da entrevista:

Da Redação do Agenda Capital

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