Defendida por Cláudio Abrantes, criação da instituição abrirá oportunidade para estudantes do Distrito Federal

Por Redação

Ensino Superior gratuito e a custos baixos para os cofres públicos do DF. Esses são alguns dos conceitos da Universidade Distrital do Distrito Federal, uma luta do deputado distrital Claudio Abrantes (PDT) e que será o tema de Audiência Pública realizada nesta quinta-feira (18/3), às 18h, na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Apesar de não existir prazos para que plano saia do papel, especialistas ressaltam que a expansão da oferta de vagas será necessária para a demanda prevista nos próximos anos. O DF tem 66 instituições de ensino superior, sendo 62 privadas que concentram 82% das matrículas de graduação, segundo informações da Fundação Universidade Aberta do DF (Funab).

A criação da instituição é pauta da luta de Claudio Abrantes desde o seu primeiro mandato (2010/2014). “Iniciamos essa construção no passado e temos plena convicção de que ela se tornará uma realidade. O DF precisa abrir essa oportunidade para a formação superior do cidadão brasiliense”, defende o deputado.

Em agosto de 2016, foi lançado edital para a criação da Escola Superior de Magistério (ESM) pela Fundação Universidade Aberta de Brasília (Funab). 

No início de 2019, o parlamentar apresentou requerimento na Câmara Legislativa para o registro da Frente Parlamentar em Defesa da Criação Universidade Distrital do DF. Claudio Abrantes foi presidente da frente no mandato anterior.

Em junho do ano passado, Cláudio Abrantes teve emenda aprovada à Lei de Diretrizes Orçamentárias para a construção da Universidade Distrital, que é prevista na Lei Orgânica do Distrito Federal.

Finalmente, encaminhado pela Executivo, o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 34/2020 autoriza a criação da universidade local. A proposta tramita na CLDF há um ano. “O governador Ibaneis reconhece a importância da UniDF e abraçou essa nossa luta, o que nos deixa ainda mais otimistas com relação à criação da instituição”, disse Claudio Abrantes.

A proposta do Executivo para criação da UniDF precisa passar pela aprovação da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (Cesc) da CLDF, presidida pela deputada distrital Arlete Sampaio (PT), autora da audiência pública desta quinta-feira.

O modelo defendido por Claudio Abrantes é semelhante ao utilizado na Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), única instituição de ensino superior do próprio GDF, vinculada à Secretaria de Saúde do DF, e oferecendo os cursos de enfermagem e medicina.

“Queremos abrir chances não apenas para os estudantes, mas também para que os servidores das diversas áreas possam ser professores em disciplinas afins às suas atribuições. Todos ganham com a criação da UniDF”, finalizou Claudio Abrantes.

*Com informações da Assessoria

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