Brasília que é considerada o centro das decisões nacionais, está tendo nos últimos dias, sua rotina totalmente alterada em virtude da votação do impeachment previsto para este fim de semana na Câmara dos Deputados.
Algo parecido só se viu por ocasião da copa do mundo em junho e julho de 2014, quando caravanas de todos os estados e de vários países, chegavam para acompanhar as seleções que por aqui passaram.
Os grupos pró e contra o impeachment da presidente Dilma, começaram a chegar desde domingo último (10) e prometem sair só depois de apurados os votos.
A esplanada está totalmente cercada por um muro de chapa de aço que vai desde a rodoviária, até o Congresso Nacional. A barreira metálica tem cerca de 2 metros de altura, e no meio existe um corredor de 80 metros, exclusivo para as forças de segurança.
Críticas em relação ao “muro de isolamento” ou “muro do impeachment”, ou “muro da vergonha” que irá separar os grupos pró e contra, preocupa algumas autoridades que já trabalharam na parte de segurança em grandes manifestações populares como é o caso do presidente do Tribunal de Contas do DF, conselheiro Renato Rainha.
Rainha que já foi delegado de polícia, se manifestou através das redes sociais afirmando que “o isolamento por pedaços de madeiras ou ferro põe em risco a segurança dos manifestantes, podendo servir como arma “branca”, contra outros manifestantes e até mesmo contra os próprios policiais”.
Mudanças no trânsito também estão sendo realizadas. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do DF, a rotina na esplanada dos ministérios será alterada a partir desta sexta-feira (15/04).
Segundo mapa divulgado pela Secretaria de Segurança pública do Distrito Federal, mostra que a partir da zero hora desta sexta-feira (15/04), o trânsito estará fechado para veículos na Esplanada dos Ministérios. Os dois sentidos do eixo monumental (S1 e N1) serão totalmente bloqueados para veículos particulares e de transporte público.
Veja abaixo as vias que serão bloqueadas no mapa divulgado pela SSP/DF:
Da Redação do Agenda Capital.
Não ao golpe, ou outra eleição.