Visitação noturna, a mais procurada, começa a receber inscrições na segunda-feira (13). A ideia do passeio é observar hábitos de animais como tatus e lobos

Fundação Jardim Zoológico de Brasília iniciou o agendamento das atividades em grupo para este ano. São cinco formas de conhecer os hábitos dos animais em diferentes situações. Desde o início de fevereiro, é possível marcar uma data em quatro delas. Algumas visitas já podem ser feitas a partir deste mês. A marcação é feita de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas, pelo telefone (61) 3445-7007 ou pessoalmente na unidade.

O Zoo Camping, uma das opções, está com inscrições abertas até 24 de fevereiro. Além de atender grupos de escoteiros, esse formato oferece atividades para a comunidade. Crianças a partir de 8 anos, jovens e adultos cadastrados passam um fim de semana acampados no local para momentos educativos e lúdicos.

O projeto vai de março a novembro, uma vez por mês. A contribuição por pessoa é de R$ 15 (meia entrada). Neste ano, a primeira edição do acampamento está prevista para 25 e 26 de março. Em 8 e 9 de abril será a vez dos escoteiros.

Outra possibilidade é o Zoo Especial. Nesse caso, o interessado precisa se apressar, pois as inscrições se encerram nesta sexta-feira (10). A iniciativa consiste em visitas orientadas para grupos de pessoas com deficiências múltiplas, inclusive a visual. Os participantes têm contato físico com animais vivos e taxidermizados (empalhados) e com objetos relacionados ao meio ambiente.

O objetivo é propiciar condições adequadas ao atendimento dessas pessoas por meio de atividades de estímulo sensorial e tátil, além de promover a inclusão social. O projeto é gratuito, e as visitas começam em 7 de março.

Aberto a todas as idades, com atrações itinerantes adaptadas à faixa etária e à escolaridade do visitante, o Zoo em Ação recebe inscrições até terça-feira (14). Inclui atuações da equipe técnica em colégios, empresas, shoppings e eventos corporativos.

A programação prevê palestras sobre recursos hídricos, reciclagem, combate ao Aedes aegypti (mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya, do zika vírus e da febre amarela), incêndios florestais e posse de animais domésticos. Há também exposições e teatro de fantoches.

O projeto é gratuito para escolas públicas e tem um custo de R$ 200 por apresentação para unidades particulares e demais instituições de ensino. A fundação estuda aumentar essa taxa, uma vez que o valor está desatualizado.

Para pessoas acima de 60 anos, é possível participar do Zoo com Vivências, anteriormente chamado de Encontro de Idosos. O passeio proporciona interação com a natureza, aliada a práticas físicas e recreativas.

A proposta é melhorar o desempenho corporal de cada um, bem como as habilidades motoras, a capacidade de concentração, de reação e de coordenação. Com isso, pretende-se facilitar a execução de tarefas do dia a dia e propiciar a manutenção de um estilo de vida mais saudável. Não há custo, e o agendamento vai até 22 de fevereiro.

No período das férias escolares, no meio do ano, está prevista a Colônia de Feras, que, a partir de 2018, passa a ser promovida também em janeiro. As datas para inscrição, no entanto, ainda não estão definidas.

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Zoo Noturno começa em março

Mais concorrida entre as atrações oferecidas, o Zoo Noturno abre inscrições na segunda-feira (13), e as visitas começam em 7 de março. A ideia do passeio é observar animais de hábitos noturnos, como tatus e lobos. São duas modalidades: a normal, com até duas horas e meia de duração; e a Kids, com cerca de uma hora, para crianças de 6 a 8 anos e para os que não conseguirem fazer o percurso maior.

Durante o encontro, com início às 19h30, os participantes fazem uma caminhada, na qual a equipe técnica explica as particularidades de cada espécie. A visitação percorre recintos de tamanduás — bandeira e mirim —, do tatu-bola, do lobo-guará e dos grandes felinos, além do Museu de Ciências Naturais, onde é possível ver de perto os animais empalhados.

A visita noturna guiada custa R$ 20 por pessoa. Crianças de até 12 anos pagam meia entrada (R$ 10). Têm gratuidade aquelas com até 5 anos, pessoas com deficiência e seus respectivos acompanhantes, bem como grupos de alunos de escolas ou de universidades públicas.

Foco no bem-estar do animal

Os projetos são desenvolvidos pela Superintendência de Educação e Uso Público, por meio da Diretoria de Conscientização Ambiental, com o intuito de promover educação em um laboratório vivo. No ano passado, cerca de 360 mil pessoas participaram das ações do Zoológico.

De acordo com o superintendente de Educação e Uso Público da fundação, Erico Grassi, os projetos são usados como ferramenta para construção de uma nova visão sobre a unidade. “Nós levamos aos participantes a necessidade de trabalhar em prol do bem-estar e o respeito aos animais”, explica.

Segundo ele, o cunho é educativo e social, pois os projetos incentivam também o aprendizado, a inclusão social, a acessibilidade, a sustentabilidade e a conscientização ambiental.

Da Redação com informações da Ag. Brasília

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