O palestrante apresentou o histórico das clínicas de internação no Brasil e os tratamentos que eram comumente utilizados. Os participantes puderam assistir a um vídeo sobre o Hospital Psiquiátrico de Barbacena, inaugurado em 1903 e que funcionava como um presídio para pessoas que sofriam de doenças psiquiátricas. “Hoje temos uma lei a nosso favor, mas ainda sofremos com os mesmos problemas estruturais e na rede de acolhimento”, afirmou Ana Paula.

Também foi discutida a falta de acesso a serviços preliminares à internação, que, na maioria das vezes, é vista pelos pais como única opção de recuperação para os jovens usuários de drogas. Segundo a psicóloga, o acesso aos Centros de Assistência Psicossocial (Caps) é dificultado pela falta de divulgação dos serviços e também pela pequena quantidade de unidades, que recebem demanda maior que sua capacidade de atendimento.

Para a promotora de Justiça Rosana Viegas,.a participação da família é fundamental para a recuperação de crianças e adolescentes. “A culpa não é da criança. É uma doença social e toda a família deve ser tratada”, explicou.

Participaram da palestra conselheiros tutelares, representantes de instituições de acolhimento para crianças e adolescentes e profissionais da Vara da Infância e da Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.

Fonte: MPDFT

Delmo Menezes
Gestor público, jornalista, secretário executivo, teólogo e especialista em relações institucionais. Observador atento da política local e nacional, com experiência e participação política.

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