A greve dos médicos do HFA poderá prejudicar ainda mais o atendimento nos hospitais da rede pública de saúde do DF.

Em assembleia extraordinária realizada no início do mês, na sede do Sindicato que representa a categoria -Sindmédico-DF, os profissionais médicos civis do Hospital das Forças Armadas (HFA), decidiram entrar em greve a partir desta sexta-feira (12), por tempo indeterminado.

Segundo informações de servidores que por motivos óbvios preferiram não se identificar, a gestão truculenta da direção do HFA, têm desmotivado os profissionais médicos da instituição, que já foi considerada referência no Distrito Federal, na assistência médico-hospitalar à Presidência da República, aos militares das Forças Armadas e a seus dependentes, dentre outros.

As principais reivindicações da categoria são: gratificação de preceptoria de residência médica, remuneração para chefia de serviço médico, regulamentação de plantões de sobreaviso, plantão de 18 horas, além do plano de carreira e equiparação salarial com os servidores médicos da área federal e do Distrito Federal.

Os médicos reclamam também, da limitação a um eletrocardiograma por dia para pacientes da UTI. Segundo o comando de greve, “já havia uma limitação informal antes do início da greve, à qual não se pode creditar esse problema”.

O Agenda Capital, entrou em contato com o Hospital das Forças Armadas, que se manifestou através de nota, limitando-se  a dizer que a greve é um direito do servidor, que o público assistido conta também com os hospitais militares, que na quarta-feira (10) foi realizada uma reunião no Ministério do Planejamento a fim de dar celeridade as reivindicações da categoria e que o HFA vem trabalhando visando à melhoria das condições de trabalho.

Veja Nota na íntegra:

O indício de greve dos médicos existe, no entanto a greve é um direito do servidor que invariavelmente surge como assunto em repartições públicas em todo o País.

O público assistido pelo Hospital das Forças Armadas (HFA) também conta com assistência Médico-Hospitalar dos hospitais militares de cada Força e/ou de convênios realizados com nosocômios da rede privada, o que em tese invalida a afirmação do expressivo aumento na procura pela rede pública em caso de greve.

No dia de hoje, foi realizada uma reunião no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão com o objetivo de viabilizar a celeridade necessária à Proposta de Reestruturação do Plano de Carreiras e Cargos do Hospital das Forças Armadas. O Evento contou com a participação de integrantes daquele Ministério, do Ministério da Defesa, do Comandante do HFA e de uma comissão formada por representantes dos médicos.

É válido e notório destacar que o HFA vem trabalhando diuturnamente no ano de 2016 visando à melhoria das condições de trabalho de todos os nossos profissionais, buscando, assim, reverter um quadro desfavorável que começou a ser desenhado há mais de uma década.

(Assessoria de Comunicação Social)

 Da Redação do Agenda Capital

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